ESCRAVIDADE (Luciane A. Vieira – 02/07/2010 – 10:02h)

ESCRAVIDADE

(Luciane A. Vieira – 02/07/2010 – 10:02h)

Não sei de quais palavras

Comento sentidos;

Sequer compreendo do mundo

Seus mais profundos significados...

Esqueço os mudos resquícios

Das lides profanas e

Me aqueço no limiar incólume

De inquietos matizes

Que se transformam do mais

Negro manto iludido

Ao etéreo róseo (estampa mansa...)

Dos desejos pueris...

Na fria lousa procuro um liame...

Um traço de luz...

Quero cor quente...

Quero fonte vívida...

Anseio luminosidade translúcida...

Preciso coerência de virtudes

Com um mundo de costumes

Imprestáveis... Indecisos...

Insolúveis...

Com as condoídas naus ferinas de

Alienados sortilégios escravizados

Na esperança de renascer...

Eu vivo na angústia de passados liames...

Quem sabe sobreviva...?