Meus Fracassos.
Meus fracassos são aqueles que eu deixo entrar em minha vida.
Abro a porta do meu coração, mas, logo, batem à porta da escuridão.
Vivo entre o obscuro junto ao vazio das respostas.
Às vezes, não me importo com o tal, mas, logo, vejo que necessito de algo anormal.
Ando no silêncio das nuvens e dos gritos dos ventos.
Encontro-me entre os paradeiros de que poucos sabem.
Vivo entre os cantos de uma colheita pouco aproveitada, onde as pestes detiveram posse.
Acamparam em meu órgão pulsador.
Acalmaram de atacar as minhas asparas intocáveis,
Às quais redigito que sinto o substancioso elemento me domar.
Renato F. Marques