CAMINHO (de: Luciane A. Vieira – 15/03/1982)
CAMINHO
(de: Luciane A. Vieira – 15/03/1982)
Quando escuto uma voz,
Ou vejo uma lágrima cair:
Meu coração chora
Sinto sangrar meu peito...
Não me perguntes por que
Pois eu simplesmente não sei...
Sei tão somente que um dia
Nossas almas hão de se encontrar
Em que rua...
Em que voz...
Em que chuva: eu não sei...
Quando assim penso me vejo em outro lugar
Em outro caminho,
Um falso endereço,
Sinto-me outra pessoa...
Só isso...
A cada dia... minuto... segundo...
Sinto próxima a partida
Não me pergunte de sentimentos...
Não me pergunte quando:
Eu, tão só, pressinto
Essa estranha melancolia
E um soluçar em meu seio
Ao pensar em seguir, tão só, em meus passos...
Mas que fazer se meu caminho termina???
Eu nada posso fazer...
Eu nada posso mudar...
Posso, tão somente, ao tempo, num lindo dia...
Minha alma entregar...