EM QUALQUER BRAÇO

Por que chorar pelo efêmero?

Coração de vidro, coração de pedra...

Aprendo a viver com a solidão...

O outro leva minha "liberdade",

Meu "poder sobre mim mesma".

Quero acalanto em qualquer braço...

Pode ser no seu!...

Os dias de chuva abrigam-me,

Não preciso de desculpas para ocultar-me...

Fico presa na cama, entre travesseiros inertes,

Entre espaços vazios,

Entre eu e mim mesma.

Rosa Sousa
Enviado por Rosa Sousa em 19/11/2011
Reeditado em 16/09/2016
Código do texto: T3344268
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