POR DO SOL
 
Lá fora a vida segue o seu curso;
As vidas se movem em seus cursos;
Almas sedentas em busca de pulso
Para promover a última transição;
Realizar seus sonhos em propulsão;
Chegar cedo ao destino, obstinação.
 
Fico aqui sentado inerte em frente à tela
Da televisão que traz os assuntos em tela...
Tudo é ilusão, sonhos, fantasias, vela...
Barco que, em sonhos rasos, resvala
E afunda no oceano azul com toda gala...
Prefiro a apatia surda à crença sem fala...
 
Abri a porta e pus-me a caminhar
Rumo ao por do sol para ti buscar.
Sinto-me só, prestes a desmoronar;
Tudo no entorno sem sensibilizar
Minha alma escura, sombria a vagar...
 
Espero o alvorecer: recomeçar...
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Por Wlads, Araripina, 17/11/11. 
REVISADO POR PAULO FERNANDO FONSECA. OBRIGADO, MESTRE.


Wlads
Enviado por Wlads em 17/11/2011
Reeditado em 18/11/2011
Código do texto: T3341890
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