TEMPESTADE
Aqui outrora amei
Bandeiras desfraldadas
Ao delírio do pleno amor
Tudo passou... Tudo passou...
Na praça abandonada
Somente o sossego, a lembrança
Eis que surge o trovão
A inquieta tempestade
O calor asfixiante
Todavia eu solitário
Um estigma de chuva
A água tombou frenética
Atingindo as frondes
Onde outrora cintilante
Ouvia-se o canto
O canto do amor supremo.