SOLIDÃO
O sono se dilui
Na doida noite empobrecida
Aragem sobre os ombros
Navios no ancoradouro
Sonhos que partem fúnebres
Sem tônica, sem rota
Sem rumo, sem procedência
Carregados de solidão
O ar devasso, rompido
Sem retorno, sem cor
Já chora um coração
A tão triste e fria solidão.