TRANSEUNTES
Eu gostaria de ser mais sociável, cercado de amigos.
Desejo que não se transforma em ação.
Então, vou gritar ao longe os meus anseios,
Declarar minhas vontades aos quatro ventos.
Não só ao que vem do Leste.
Preciso gritar, no topo de minha voz,
Que a felicidade também é minha-
Não se restringe ao outro por não ser eu;
Que sol sorriu para mim hoje em sua ascensão-
Deixou-me com o coração na mão, passado de alegria, tenso.
Ter a companhia do sol é um orgasmo afetivo.
Em sua luz posso chegar aos lugares mais ermos,
Atravessar universos, gerar vidas no cosmo,
Aquecer corações, acalentar incontáveis sonhos,
Prover sombras para os amantes ao meio-dia.
Vou abrir a porta- não espreitar pela janela.
Conversarei com os transeuntes e vizinhos,
Compartilharei o abraço fraterno, o sorriso amigo.
Vou viajar... vou até Petrolina ver minha filha.
Vamos visitar as ilhas, observar a vida no rio,
Os sonhos urbanos e seus encantos.
Voltarei para o Grande Vale tranqüilo, saciado.
Amanheceu na Serra da Torre...
A realidade suprimiu o sonho.
Paulo Fonseca – meu amigo e Mestre,
Tentando dar-me algum alento,
Declarou que a solidão é um ácido,
Corrói os excessos nos desejos...
Por Diógenes Jacó de Souza, Araripina, 25 de outubro de 2011.
Eu gostaria de ser mais sociável, cercado de amigos.
Desejo que não se transforma em ação.
Então, vou gritar ao longe os meus anseios,
Declarar minhas vontades aos quatro ventos.
Não só ao que vem do Leste.
Preciso gritar, no topo de minha voz,
Que a felicidade também é minha-
Não se restringe ao outro por não ser eu;
Que sol sorriu para mim hoje em sua ascensão-
Deixou-me com o coração na mão, passado de alegria, tenso.
Ter a companhia do sol é um orgasmo afetivo.
Em sua luz posso chegar aos lugares mais ermos,
Atravessar universos, gerar vidas no cosmo,
Aquecer corações, acalentar incontáveis sonhos,
Prover sombras para os amantes ao meio-dia.
Vou abrir a porta- não espreitar pela janela.
Conversarei com os transeuntes e vizinhos,
Compartilharei o abraço fraterno, o sorriso amigo.
Vou viajar... vou até Petrolina ver minha filha.
Vamos visitar as ilhas, observar a vida no rio,
Os sonhos urbanos e seus encantos.
Voltarei para o Grande Vale tranqüilo, saciado.
Amanheceu na Serra da Torre...
A realidade suprimiu o sonho.
Paulo Fonseca – meu amigo e Mestre,
Tentando dar-me algum alento,
Declarou que a solidão é um ácido,
Corrói os excessos nos desejos...
Por Diógenes Jacó de Souza, Araripina, 25 de outubro de 2011.