CAMINHO
Percorria o caminho noturno
Quando a lua postou-se frente ao meus olhos,
Mostrava-se altiva, mas cansada.
Eu a vi subtraída de seu estado íntegro, completo.
Como se fosse o meu reflexo.
Sinto-me fragilizado, incompleto, noturno, rumo ao meu destino.
Entretanto, sinto-me grato e seguro por não estar só na caminhada.
Olhei para o lado e vi uma casa suntuosa,
Por certo havia pessoas com sorrisos despreocupados, soltos, desejosos.
Certamente a alegria leve e o regozijo sem medidas habitam em seus corações.
desejei estar lá, compartilhando de suas alegrias.
Que felicidade- crianças correndo em meio a jarros de flores.
Rosas abundantes, flores no jardim, o perfume da brisa noturna.
A abóboda celeste a cobrir-lhes com seus mantos.
Um mundo em pleno movimento criativo, altivo.
Restou-me a mim seguir o caminho,
Cumprir com minha prescrição,
Alcançar o meu destino...
A plenitude da vida, na solidão, nos pensamentos intrigantes.
A sublimação do ser, sonhos irrealizados, dores.
O momento do descanso, o repouso da alma,
O silêncio no entorno, o milagre.
Logo mais, com o amanhecer do dia, sóbrio, austero,
Recomeço os meus passos com o sol no infinito.
Luz, vida, verbo, eventos...
O canto das aves ao amanhecer, regozijantes,
Os cancões com seus dardos sonoros, flamejantes,
Lançados rumo ao espaço infinito, errantes.
A vida plena, seres íntegros, confiantes;
Fluem, indiferente a mim, rumo ao Oriente...
Por Diógenes Jacó de Souza, Serra da Torre, 30/10/2011, 00:13h.
Percorria o caminho noturno
Quando a lua postou-se frente ao meus olhos,
Mostrava-se altiva, mas cansada.
Eu a vi subtraída de seu estado íntegro, completo.
Como se fosse o meu reflexo.
Sinto-me fragilizado, incompleto, noturno, rumo ao meu destino.
Entretanto, sinto-me grato e seguro por não estar só na caminhada.
Olhei para o lado e vi uma casa suntuosa,
Por certo havia pessoas com sorrisos despreocupados, soltos, desejosos.
Certamente a alegria leve e o regozijo sem medidas habitam em seus corações.
desejei estar lá, compartilhando de suas alegrias.
Que felicidade- crianças correndo em meio a jarros de flores.
Rosas abundantes, flores no jardim, o perfume da brisa noturna.
A abóboda celeste a cobrir-lhes com seus mantos.
Um mundo em pleno movimento criativo, altivo.
Restou-me a mim seguir o caminho,
Cumprir com minha prescrição,
Alcançar o meu destino...
A plenitude da vida, na solidão, nos pensamentos intrigantes.
A sublimação do ser, sonhos irrealizados, dores.
O momento do descanso, o repouso da alma,
O silêncio no entorno, o milagre.
Logo mais, com o amanhecer do dia, sóbrio, austero,
Recomeço os meus passos com o sol no infinito.
Luz, vida, verbo, eventos...
O canto das aves ao amanhecer, regozijantes,
Os cancões com seus dardos sonoros, flamejantes,
Lançados rumo ao espaço infinito, errantes.
A vida plena, seres íntegros, confiantes;
Fluem, indiferente a mim, rumo ao Oriente...
Por Diógenes Jacó de Souza, Serra da Torre, 30/10/2011, 00:13h.