A indiferença.

Derramo a alma... despejo-a em fontes,

mato-me aos sonhos de ter em mim.

Mas calo ao ver-te delirando aos montes,

da frieza dura... desta dor sem fim.

A indiferença que em ti é tanta

E que me tortura e me dói na alma

Esta que me faz com que se faça santa

As letras feitas do poema em palma.

Ai... quem me dera te prender nos dedos...

e fazer cadeias p'ra prender então

E assim sublime... esquecendo os medos,

Viverei feliz... em feliz canção.

Zezinho França
Enviado por Zezinho França em 02/11/2011
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