A indiferença.
Derramo a alma... despejo-a em fontes,
mato-me aos sonhos de ter em mim.
Mas calo ao ver-te delirando aos montes,
da frieza dura... desta dor sem fim.
A indiferença que em ti é tanta
E que me tortura e me dói na alma
Esta que me faz com que se faça santa
As letras feitas do poema em palma.
Ai... quem me dera te prender nos dedos...
e fazer cadeias p'ra prender então
E assim sublime... esquecendo os medos,
Viverei feliz... em feliz canção.