Solidão Poética

Aprisiono os meus versos
nas tardes cálidas
da minha solidão poética.
Tento tirar-te
pela porta em mim
por onde entraste.

Minúscula brecha na fortaleza
da minha alma melancólica.
No chão espalha o outono,
um pálido tom da poesia ressecada.

A brisa terna afaga o meu rosto...
Nesta tela vou tecendo imagens vagas.

Tua alegria, minha alegria.
Teus desejos, meus desejos.
Tuas mãos, meu afago.
Minhas mãos, teu amparo.

Tua voz agora distante.
O meu olhar... cansado.

Ceiça Esch-Eternamente...(2011)

Ceiça Esch
Enviado por Ceiça Esch em 31/10/2011
Reeditado em 31/10/2011
Código do texto: T3309140
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