Deixa-me só
Deixa-me só...
Não quero contaminar o mundo
Com essa dor que me consome,
Esse pesar exacerbado e profundo
Que nem eu, sei qual o nome!
Deixa-me ir...
Quero ao encontro dos versos
Encostar-te a face, beijar-te a boca de mel...
Agarrar os pensamentos dispersos
E colocá-los um a um no papel!
As mágoas transformadas em rimas
São pássaros livres e voam por fim
Dessa forma, meu ser reanima
E as tenho libertas de mim...