SOLIDÃO...
Vens me ver,
Vens me ver,
versar comigo,
vivo sozinho,
logo, a perigo...
Somente a mente
conversa comigo
e/ou me faz carinho,
ou machuca o umbigo.
Nesses papos
entre apupos e aplausos,
eu sigo e me irrigo...
E nem sempre me acho.
Penso-me demente...
Pois não consigo
viver sem ti
e gostaria de ter-te...
Por assim prosseguir, mormente.
Se vieres...
Cantarei cantigas
de queixas às urtigas
das histórias da vida
com base na lida
do dia a dia
e também canto loas...
do hoje ao antigo,
mas aí, só coisas boas...
Sem tua companhia,
se não, um senão,
sei não, o que diria
ou direi à mente
e a toda ilusão
pra que a vida
eu enfrente?!
pra que a vida
eu enfrente?!