UM GRANDE VAZIO
Não sei medir a tristeza,
não sei medir a carência,
só sei que o que sinto é grande:
um grande vazio marcado
pela ausência prolongada
da tua presença companheira.
São tantas as dores passadas,
que passadas, quase esquecidas,
esqueci-me de que vivia!
E vivendo perto do sonho,
acordei estarrecida;
chorei lamentando a vida!
Quanta saudade afogada
neste afastamento imprevisto,
imposto sem alternativa.
De braços cruzados sentada,
totalmente amedrontada,
nada a fazer: sentenciam!
Não quero medidas paupáveis
nem projeções lineares
de algo que tento entender.
Estou só, isto eu percebo,
te espero, não há outro jeito,
vem e me faz renascer!
Rogoldoni
Um resgate: escrito em
10 08 1992
Não sei medir a tristeza,
não sei medir a carência,
só sei que o que sinto é grande:
um grande vazio marcado
pela ausência prolongada
da tua presença companheira.
São tantas as dores passadas,
que passadas, quase esquecidas,
esqueci-me de que vivia!
E vivendo perto do sonho,
acordei estarrecida;
chorei lamentando a vida!
Quanta saudade afogada
neste afastamento imprevisto,
imposto sem alternativa.
De braços cruzados sentada,
totalmente amedrontada,
nada a fazer: sentenciam!
Não quero medidas paupáveis
nem projeções lineares
de algo que tento entender.
Estou só, isto eu percebo,
te espero, não há outro jeito,
vem e me faz renascer!
Rogoldoni
Um resgate: escrito em
10 08 1992