- poça de lamentações;

Um ser solitário que caminha ao relento

Perde-se - no silencio de palavras já ditas;

Nunca se repetirão - no vazio do tempo que ja passou.

Aquilo tudo que se viveu, jamais sera igual

e a felicidade e esconde

no comportamento fútil dos seres sem razão.

Lágrimas contidas no vazio do desespero

perdem seu sentido incompreendido

na distorção constante dos pensamentos nulos,

anulados em ideias precipitadas,

também incompreendidas

por esse ser mais que ancestral.

Nunca, nada, ninguém.

O reflexo confundido numa poça de lamentações;

As dores alucinantes dos pensamentos entorpecidos;

Solidão incrível, dolorosa, inconfundível

a quem liberta-se e se permite ver,

inevitável.

Wbiazett/19.04.07

wal biazetto
Enviado por wal biazetto em 20/10/2011
Código do texto: T3288387
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