- poça de lamentações;
Um ser solitário que caminha ao relento
Perde-se - no silencio de palavras já ditas;
Nunca se repetirão - no vazio do tempo que ja passou.
Aquilo tudo que se viveu, jamais sera igual
e a felicidade e esconde
no comportamento fútil dos seres sem razão.
Lágrimas contidas no vazio do desespero
perdem seu sentido incompreendido
na distorção constante dos pensamentos nulos,
anulados em ideias precipitadas,
também incompreendidas
por esse ser mais que ancestral.
Nunca, nada, ninguém.
O reflexo confundido numa poça de lamentações;
As dores alucinantes dos pensamentos entorpecidos;
Solidão incrível, dolorosa, inconfundível
a quem liberta-se e se permite ver,
inevitável.
Wbiazett/19.04.07