CAMBALEANTE...
No vazio deste meu universo
faço poemas de tristes versos
e trôpego, percorro caminhos
desertos, absorto, tão sozinho.
Do teu amor, tomo, overdose
na tua pele, tenho, o cobertor
vou em busca da ultima dose
na rima pobre, de amor e dor.
São delírios meus, e se perdida
nos teus sonhos, me encontro
tão louca, desvairada e aturdida.
Cambaleante, e de porre, por ti
perco-me! Oh, este desencontro!
Saio ferida, quase morta, enfim...