CAMBALEANTE...
 
No vazio deste  meu universo
faço poemas de tristes versos
e trôpego, percorro caminhos
desertos, absorto, tão sozinho.
 
Do teu amor, tomo, overdose
na tua pele, tenho, o cobertor  
vou em busca da ultima dose
na rima pobre, de amor e dor.
 
São delírios meus, e se perdida
nos teus sonhos, me  encontro
tão louca, desvairada e aturdida.
 
Cambaleante, e de porre, por ti
perco-me! Oh, este desencontro!  
Saio ferida, quase morta, enfim...
Nana Okida
Enviado por Nana Okida em 20/10/2011
Reeditado em 21/10/2011
Código do texto: T3287180