JAZ
“JAZ”
Você que jaz,
Que incapaz
Não pôde viver
O meu lado
Mais glorioso
Culposo e fervoroso
Queria sua química
Para somente perpetuar
Nós em nossos briosos
Repousos
Miguel por Cervantes
Tonéis em loucuras
De ventos distantes
Trame de pensantes
Que não tomei como antes
Rebentos em flanges
Em que não segurei o manche
Em novas crias
Frívola quinta me trouxe
O broche e o brioche
De uma galhardia
Dia em que os cabelos
Dava-se em trocas
Por repousos,
Em quimonos,
Em desejos,
Em gargalhadas de moços
Amar,
Sei que amo
O pano cerrou-se,
Encerrou-se presunçoso
Pois se ousou
Enfrentar-se a Eros,
Preguiçoso
Preguiçosamente
Aos ferros e berros
No silêncio etário
Dos incômodos
Perpétuo decreto
Em que nos ecoa
Os tombos a sós,
De nós,
Os seus séqüitos
Ardilosos
Ardilosamente,
Caprichosamente,
Firmemente,
Elegantes e dispostos
Fomos pertinentes e imprevidentes
Por demais expostos
Vistosos em voz
E perplexos
Aclamados em lençóis
E em méritos
Fiéis e perpétuos
Menestréis dos incrédulos
Viés de calabouços
Dos arroubos dos contos
Dos infiéis,
Em que me escondo.