o tempo de viver
Dentro da vida agora,
Silenciasse qualquer fala,
Num tom fúnebre da distancia
Onde o coração, quase para.
As mãos tremulas, o sangue ardente,
E a brisa que em seu ventre ostenta a friúra congelante,
Faz da alma, uma escrava do pensamento.
E não existe a metragem que desvia a sina,
Que inventasse dias-após-dias,
Dentro da palpável solidão que lhe cobra o adequar-se ao meio,
A resignar-se a uma existência inumana.
E a dor,
Ávida dor que me rasga até roerem os ossos,
Por graças, imêmores de mim.
O riso que ainda não rira torna-se alusões,
Que despe a alma e lava o corpo de lama.
Mas seja como for,
A dor continua a vida, a dor.
Pois a vida é agora, agora, agora ............ agora!