o tempo de viver

Dentro da vida agora,

Silenciasse qualquer fala,

Num tom fúnebre da distancia

Onde o coração, quase para.

As mãos tremulas, o sangue ardente,

E a brisa que em seu ventre ostenta a friúra congelante,

Faz da alma, uma escrava do pensamento.

E não existe a metragem que desvia a sina,

Que inventasse dias-após-dias,

Dentro da palpável solidão que lhe cobra o adequar-se ao meio,

A resignar-se a uma existência inumana.

E a dor,

Ávida dor que me rasga até roerem os ossos,

Por graças, imêmores de mim.

O riso que ainda não rira torna-se alusões,

Que despe a alma e lava o corpo de lama.

Mas seja como for,

A dor continua a vida, a dor.

Pois a vida é agora, agora, agora ............ agora!

Brahans Shitcovisch
Enviado por Brahans Shitcovisch em 13/10/2011
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