Meu Recanto...
Oh dias infelizes que em terra vago
Expurgai o pranto desta triste melancolia
Ao son de uma sinfonia pálida e recalcada
Onde assim, é meu recanto.
A noite poste-se esternamente sobre minhas pálpebras
Misturando a insana mortalha,
Com a ilusão de uma vida humana.
Então,
Esquecia-me e vagava pela sombria noite da madrugada
E os via, meus amigos, taõ cheios de si,
Marchando para o fim,
E o fim,
Vestia-se à carater do próprio nada.
Oh saudosa ilusão em que outrora,
A crença envoltava-me no mito que é Deus...
Oh santíssima ilusão que me confortava!
Das várias crenças do ser
Enganei-me de que vida houvesse de ser nutrida,
Findada e pintada com tinta mágica,
Fazendo da vida melhor,
Agradável, e menos ônus e mais água.