Meu Recanto...

Oh dias infelizes que em terra vago

Expurgai o pranto desta triste melancolia

Ao son de uma sinfonia pálida e recalcada

Onde assim, é meu recanto.

A noite poste-se esternamente sobre minhas pálpebras

Misturando a insana mortalha,

Com a ilusão de uma vida humana.

Então,

Esquecia-me e vagava pela sombria noite da madrugada

E os via, meus amigos, taõ cheios de si,

Marchando para o fim,

E o fim,

Vestia-se à carater do próprio nada.

Oh saudosa ilusão em que outrora,

A crença envoltava-me no mito que é Deus...

Oh santíssima ilusão que me confortava!

Das várias crenças do ser

Enganei-me de que vida houvesse de ser nutrida,

Findada e pintada com tinta mágica,

Fazendo da vida melhor,

Agradável, e menos ônus e mais água.

Brahans Shitcovisch
Enviado por Brahans Shitcovisch em 07/10/2011
Reeditado em 13/10/2011
Código do texto: T3263455