Vejo a Necessidade Expressiva De Me Expressar.
Vejo a necessidade expressiva de me expressar.
Necessito da boa vontade de me auto-aliviar.
Não cabe mais em mim achar as forças,
Pois não vejo além da força que as palavras resultam ali.
Não me concentro mais no contrário, pois a vida já há de me contrariar.
Vejo que o tempo é apenas um parâmetro que não para, mas, comparando com minha vida, não vejo mais passar.
Vejo que fugir da luta não é um ato de covardia, apenas um ato para tentar se recuperar das dores constantes do tempo.
Vejo que a reflexão não é um método de só se avaliar, mas também uma alternativa para que possa se recuperar.
Sabe, os dias são intensos, mas vejo os dias passarem com a mesma intensidade.
Às vezes comparo essa mesma intensidade com a monotonia.
Sabe o que é olhar a um relógio e apenas visualizar os ponteiros passarem? É como olhar para a sua vida e ver tudo se estagnar.
Estagna o decorrer de minha rotina, a qual mata e sufoca o percorrer de minha vida.
Não há nada pior que a sobrecarga de peso às costas.
Você tenta caminhas, mas é sempre aquilo o puxando para baixo.
Maldita gravidade!
Pudera eu flutuar com meus pesos soltos sobre os ombros,
E a face nua por completo.
Vejo que passei dos limites.
Foda-se!