Vivia Entre os Poucos.
Vivia entre os poucos,
Já que sua solidão era para muitos.
Seus sentimentos eram torneáveis,
Seus ofícios maleáveis.
O objetivo era sorrir,
Mas a realidade era de chorar.
Seu reencontro era com seu próprio eu.
Mas seu encontro era com o vazio.
O vazio o dominava, mas não contagiava sua mente,
Apenas lhe dava inspirações.
Sua conspiração era a felicidade.
Era o que sonhava, era o sonhador.
Seus tantos eram pela carência;
Seus poucos eram fraternidade.
Eternidade eram os sofrimentos que o dissolviam.
Devolviam o que só sábia dizer: Meu Deus, cadê?
Seus choros eram longos como suas noites.
Suas orações eram curtas como seus dias.
Mas ele revestiu com a esperança e a
E resistiu com a paciência.