Teatro Surreal
Cravastes sem dó em meu peito
Dardos ácidos do amor desfeito
Ensaiastes a súbita debandada
Estendestes o amor na calçada
Desfalecido o afeto outrora vivo
Pisoteastes sem pena a verdade
Arquitetastes profundas farsas
Sepultastes grande parte de mim
Descubro-me na vala da ingratidão
Envolta nos espinhos da desilusão
Experimento fel, rotineira solidão
Efêmero viver a impor-me máscaras
Bijuterias fantasiadas de jóias raras
Teatro surreal que a nada se compara.
(Ana Stoppa, inspiração poética)
Cravastes sem dó em meu peito
Dardos ácidos do amor desfeito
Ensaiastes a súbita debandada
Estendestes o amor na calçada
Desfalecido o afeto outrora vivo
Pisoteastes sem pena a verdade
Arquitetastes profundas farsas
Sepultastes grande parte de mim
Descubro-me na vala da ingratidão
Envolta nos espinhos da desilusão
Experimento fel, rotineira solidão
Efêmero viver a impor-me máscaras
Bijuterias fantasiadas de jóias raras
Teatro surreal que a nada se compara.
(Ana Stoppa, inspiração poética)