Abandono

Que trazes em teu seio, ó abandono,

tu, que tudo de ti apartas?

Que imagens trazes em ti gravadas,

tu que cantas um canto de silêncio,

que és solidão do que ficou pra trás?

Que segredos escondes

que provocam a frágil criatura,

tu que és o vazio, o silêncio, o estar só

e, no entanto, sempre prenhe de sentido?

04.09.01 TER 16:45.

03.09.04 SEX 15:12.

Josely Margarida
Enviado por Josely Margarida em 23/09/2011
Código do texto: T3237421
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.