VIDA

“VIDA”

Rompeu-se o laço,

Um erro crasso

Tácito feito Tarso

Ácido, tenho dá-lo,

A saúva

Ou a guerra,

Acaba com a paz

Ou a paz,

Acaba com a guerra

Aquela é a luz

Ou o dolo produz

Uma toca sem relva?

Reserva-se alguém

A preservar-se além da conta

Esconda de um olho cego,

Eu que sou ferro

Que abomina

A mina e seus tesouros

E os arroubos

De um sono

Que por demais,

Esvazia-se.

Não forjo mais que a fartura

Ruptura, descaminhos,

Famigerados e concebidos

Os filhos são a libido,

Armistício,

Ofício,

Dos que querem amá-los

Da vida

Dos que ferem prestá-los

Aos seus sonhos de espúria

De lúrida malva

A vivacidade que nos avisa

A dosarmos novas partidas,

Famintas,

Aos vindos de dálmata

Viver-se se vive desalmado

Rompeu-se o laço

Eu em pecado

Amei,

Quem prazia,

Abarrotado, achacado,

Que trazia em um ato,

Desesperado,

O trato em galhardia.

Guardião fanfarra

Baptista,

Filhos gigantes

Abrantes,

Sem a terra de antes

Assista no olho,

De quem lhe pisca

Isto na vista

É que se chama

De pista,

Para a vida

De quem,

Sem-fim,

Viu derrame.

Omar Gazaneu
Enviado por Omar Gazaneu em 20/09/2011
Código do texto: T3230372
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