VIDA
“VIDA”
Rompeu-se o laço,
Um erro crasso
Tácito feito Tarso
Ácido, tenho dá-lo,
A saúva
Ou a guerra,
Acaba com a paz
Ou a paz,
Acaba com a guerra
Aquela é a luz
Ou o dolo produz
Uma toca sem relva?
Reserva-se alguém
A preservar-se além da conta
Esconda de um olho cego,
Eu que sou ferro
Que abomina
A mina e seus tesouros
E os arroubos
De um sono
Que por demais,
Esvazia-se.
Não forjo mais que a fartura
Ruptura, descaminhos,
Famigerados e concebidos
Os filhos são a libido,
Armistício,
Ofício,
Dos que querem amá-los
Da vida
Dos que ferem prestá-los
Aos seus sonhos de espúria
De lúrida malva
A vivacidade que nos avisa
A dosarmos novas partidas,
Famintas,
Aos vindos de dálmata
Viver-se se vive desalmado
Rompeu-se o laço
Eu em pecado
Amei,
Quem prazia,
Abarrotado, achacado,
Que trazia em um ato,
Desesperado,
O trato em galhardia.
Guardião fanfarra
Baptista,
Filhos gigantes
Abrantes,
Sem a terra de antes
Assista no olho,
De quem lhe pisca
Isto na vista
É que se chama
De pista,
Para a vida
De quem,
Sem-fim,
Viu derrame.