Morte de uma pomba branca
Num topo de uma aroeira morta,
tinham as penas próprias,
a dividindade
e o matrimônio
sobre a intimidade conjugal.
Não disfarçavam o cansaço;
de eternas
desventuras!
Magicamente
a neve escorria feito pó
entre as pupilas dormentes
da aurora rupreste;
e um canto triste,
dos confins,
rodopiava
uma pena
branca
sobre as folhas
secas...
24 de abril de 2010.