Morte de uma pomba branca

Num topo de uma aroeira morta,

tinham as penas próprias,

a dividindade

e o matrimônio

sobre a intimidade conjugal.

Não disfarçavam o cansaço;

de eternas

desventuras!

Magicamente

a neve escorria feito pó

entre as pupilas dormentes

da aurora rupreste;

e um canto triste,

dos confins,

rodopiava

uma pena

branca

sobre as folhas

secas...

24 de abril de 2010.

Jairo Araújo Alves
Enviado por Jairo Araújo Alves em 15/09/2011
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