DE REPENTE

“DE REPENTE”

De repente,

Renegar

Viçar a candura,

Da palavra

Que atura a luta

Do acometimento

Devendo ao sol

A luz da amargura

Onde a pele avermelhada

Prospera

E contamina aos olhos

Que examina o cosmos

Em inequívoca partilha

Partilha sem extremo

Vento que se distrai,

Com a vida

Que se contrai e felicita

E excita o que se atravessaria

E se versaria

Em contrapartida

A partida,

Que é disfarce

De onde o êxtase,

Atacaria

Para deixar-lhe mais esnobe

Que se afagar a lua

Em fuga aos que sabem

Que de repente,

Eu sou o que parte

Partner,

Andrógeno,

Que geme

Para seu amor

Que desvirtuaria

E com a sombra que varreria

O corte,

Que pobre,

Recobre,

E se debandaria

Para o teor de sua alegria.

Omar Gazaneu
Enviado por Omar Gazaneu em 14/09/2011
Código do texto: T3219535
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