DE REPENTE
“DE REPENTE”
De repente,
Renegar
Viçar a candura,
Da palavra
Que atura a luta
Do acometimento
Devendo ao sol
A luz da amargura
Onde a pele avermelhada
Prospera
E contamina aos olhos
Que examina o cosmos
Em inequívoca partilha
Partilha sem extremo
Vento que se distrai,
Com a vida
Que se contrai e felicita
E excita o que se atravessaria
E se versaria
Em contrapartida
A partida,
Que é disfarce
De onde o êxtase,
Atacaria
Para deixar-lhe mais esnobe
Que se afagar a lua
Em fuga aos que sabem
Que de repente,
Eu sou o que parte
Partner,
Andrógeno,
Que geme
Para seu amor
Que desvirtuaria
E com a sombra que varreria
O corte,
Que pobre,
Recobre,
E se debandaria
Para o teor de sua alegria.