AGRURAS
“AGRURAS”
Minhas agruras e culpas,
Sentimentos pessoais
Aventuras que inundam
Meu ressentimento que catapulta
A mim a dor do sereno
Dona do meu desprendimento
Depura o terreno
Arrependimento que cutuca
Que retruca
Retrucando ao sepulcro
Que vasculha o cimento
Que se expulsa a todo tempo
Ranhuras postais em meu peito
Vê-te a todo dia
E somente agora
Envolta em respeito
Podre como a fronte
Que não visita
Compreender uma lição
De fim heleno
Que fantasias nos dão
Os radicais
Que são amorais
Ao nos dar-nos
Veneno?
Convenço os dias,
Repatriados,
A viverem
Da responsabilidade
De seus convênios
Passivos de amenidades
Como a libertinagem
Sem viveiro
Que não tem tempero
Como a funda
Que afunda
Aquele que ama,
Primeiro!