AGRURAS

“AGRURAS”

Minhas agruras e culpas,

Sentimentos pessoais

Aventuras que inundam

Meu ressentimento que catapulta

A mim a dor do sereno

Dona do meu desprendimento

Depura o terreno

Arrependimento que cutuca

Que retruca

Retrucando ao sepulcro

Que vasculha o cimento

Que se expulsa a todo tempo

Ranhuras postais em meu peito

Vê-te a todo dia

E somente agora

Envolta em respeito

Podre como a fronte

Que não visita

Compreender uma lição

De fim heleno

Que fantasias nos dão

Os radicais

Que são amorais

Ao nos dar-nos

Veneno?

Convenço os dias,

Repatriados,

A viverem

Da responsabilidade

De seus convênios

Passivos de amenidades

Como a libertinagem

Sem viveiro

Que não tem tempero

Como a funda

Que afunda

Aquele que ama,

Primeiro!

Omar Gazaneu
Enviado por Omar Gazaneu em 14/09/2011
Código do texto: T3219530
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