ECLIPSE DE AMOR

ECLIPSE DE AMOR

Tudo à minha volta é obscuro

O que eu faço? Onde procuro?

O meu caminho é meio incerto

Tudo ao meu lado está deserto

Pareço-me estar na contra mão

E tudo que fiz, hoje foi em vão

Feito um pássaro no céu ferido

Um barco, navegando perdido

Uma solidão me corrói por dentro

Vou resistindo não sei se aguento

As lagrimas caindo em meu rosto

Escorrendo e molhando meu corpo

Agora não sei, se eu consigo parar

Nem ao menos, onde quero chegar

Meu caminho é confuso, é estreito

Carregando a faca cravada no peito

Olhando as folhas levadas ao vento

Passo as noites dormindo ao relento

Em meu caminho vendo a escuridão

Ouvindo as batidas do meu coração

Vejo à frente uma curva na estrada

Talvez escondendo à minha amada

Cansado; Eu já não sinto mais dor

Vou vivendo sem a força do amor.