Casa Vazia

Abro a porta e entro em silencio

Adentro a casa e assim permaneço

Passos dou em sequencia

E assim ainda permaneço

Móveis desfigurados

Luzes apagadas

Lembranças espalhadas como retratos pendurados

E espalhados por todos os lados

Gritos de silencio

Ecos mudos

Sensação de vazio

Mentes reviradas

Olho ao redor e nada encontro

Assim como ninguém

Lágrimas escorrem de meus olhos

Em direção ao chão opaco

Lembranças vão e vem

Mas algumas nunca sairão

Nesse lugar elas sempre continuarão a existir

Recolho minhas lágrimas

Mas o sorriso nunca voltará

Caminho em direção a porta

E saio lentamente

O corpo casa afora

Mas não deixo lá todas as minhas memórias

As outras carrego sempre comigo

E assim, escrevo a minha historia

Enquanto a casa vazia...sempre será ocupada...

spring
Enviado por spring em 28/08/2011
Reeditado em 29/08/2011
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