TEMPO RUIM

Nuvens escuras se espalham...

Meus olhos começam a chover...

Visto-me da noite escura, mortalha...

Sem conseguir me esconder.

Por mais que procure as estrelas...

Nenhuma irá me verter...

São brilhos soltos no espaço que espreita...

Sem a tristeza deter.

Pioro, agora sou raio...

Meus olhos de brilho cruel...

Mas da mortalha sou parte, não saio...

Como as apagadas estrelas no céu.

Vejo-me em meio a um tufão...

Meus olhos miram ao léu...

Sinto-me vazio, a perder o chão....

A noite é um eterno tempo veneno, é fel.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 27/08/2011
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