TEMPO RUIM
Nuvens escuras se espalham...
Meus olhos começam a chover...
Visto-me da noite escura, mortalha...
Sem conseguir me esconder.
Por mais que procure as estrelas...
Nenhuma irá me verter...
São brilhos soltos no espaço que espreita...
Sem a tristeza deter.
Pioro, agora sou raio...
Meus olhos de brilho cruel...
Mas da mortalha sou parte, não saio...
Como as apagadas estrelas no céu.
Vejo-me em meio a um tufão...
Meus olhos miram ao léu...
Sinto-me vazio, a perder o chão....
A noite é um eterno tempo veneno, é fel.