Advertência

Meu sorrir é soturno, por esmo teu

Quando me tocas, meu corpo tu repeles

E dói-me saber que ainda é meu

E imponderável o amor teu

Desfaleces-me, aos poucos

Não sabes, mas sofro

Por saber que deveras te uso

E por falta de algo melhor, de ti abuso

Consomes-me as réstias de paciência

Com esta tua protuberante insistência

Vejo-me entrando em insanidade, maldade

Firo-te novamente, por falta de novidade

Sou demasiado humana

Por falta, aceito teus carinhos

Em sanidade, sou ufana

E ainda assim, vejo-te melhor sozinho.

Duda Checa
Enviado por Duda Checa em 24/08/2011
Código do texto: T3180217
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