Advertência
Meu sorrir é soturno, por esmo teu
Quando me tocas, meu corpo tu repeles
E dói-me saber que ainda é meu
E imponderável o amor teu
Desfaleces-me, aos poucos
Não sabes, mas sofro
Por saber que deveras te uso
E por falta de algo melhor, de ti abuso
Consomes-me as réstias de paciência
Com esta tua protuberante insistência
Vejo-me entrando em insanidade, maldade
Firo-te novamente, por falta de novidade
Sou demasiado humana
Por falta, aceito teus carinhos
Em sanidade, sou ufana
E ainda assim, vejo-te melhor sozinho.