covardia
Covardia
Quando olho a imensidão azul
Do mundo que se abre a minha frente,
Sinto a minha covardia,
De não viver plenamente
Neste mundo imenso.
São tantas as estradas que conduzem
Ao encontro de tudo aquilo que sonho
E eu fico aqui, com medo de caminhar.
De olhos fechados, eu viajo neste verde,
Vôo em paz neste planeta azul,
Sentindo o calor do sol no meu rosto,
Bebendo as gotas de chuva,
E do orvalho que cai na noite.
É nela que me escondo,
Que me misturo às estrelas,
Brinco de pousar na lua,
Através da minha janela.
Gosto deste jeito estranho de viajar,
Apesar de não dar um passo sequer,
Para sair mudar de lugar.
Acho que é medo de ir
E não saber como voltar.