Brisas...
Folhas soltas,
Levadas ao vento,
Ao sabor da brisa,
Rolando e embolando,
Sem destino certo,
Sem porto fixo.
Apenas livre,
Entregue as lufadas noturnas,
Da brisa querida,
Que em suas asas aladas,
É levada a cortar aos céus,
Em busca do conhecido e do desconhecido,
Percorrendo o infinito no finito tempo.
Que esgota a cada bailado,
Da folha outrora verde e hoje amarelada,
Presa nos cabelos revoltos da menina mulher
Ou da mulher menina?
Já não sei?