No escuro da noite.
Explicita solidão,
Tetra face escura, sombria,
Desconhecida,
A noite se faz permanente,
Impertinente,
Escura.
Onde antes havia luz,
Agora,
Tropeços e quedas.
É certeza,
A noite sempre chega,
E por mais belo que seja o dia,
Ela se faze escura,
Vazia,
Sozinha.
Mãos tateiam o ar,
Procurando direção,
Rumo.
Mas não há nada,
Nem luz da lua,
Nem faróis.
Nada a ser feito,
Apenas fechar os olhos,
E imaginar um dia claro.
Você correndo pelo campo,
O vento soprando seus cabelos,
Junto a flores que enfeitam seu rosto.
Descalço sobre a grama verde,
E um cheiro de felicidade.
Então assim e só assim,
O escuro se vai,
E por um breve momento,
Sinto a vida pulsando em meu corpo.