No escuro da noite.

Explicita solidão,

Tetra face escura, sombria,

Desconhecida,

A noite se faz permanente,

Impertinente,

Escura.

Onde antes havia luz,

Agora,

Tropeços e quedas.

É certeza,

A noite sempre chega,

E por mais belo que seja o dia,

Ela se faze escura,

Vazia,

Sozinha.

Mãos tateiam o ar,

Procurando direção,

Rumo.

Mas não há nada,

Nem luz da lua,

Nem faróis.

Nada a ser feito,

Apenas fechar os olhos,

E imaginar um dia claro.

Você correndo pelo campo,

O vento soprando seus cabelos,

Junto a flores que enfeitam seu rosto.

Descalço sobre a grama verde,

E um cheiro de felicidade.

Então assim e só assim,

O escuro se vai,

E por um breve momento,

Sinto a vida pulsando em meu corpo.

D Mork
Enviado por D Mork em 16/08/2011
Reeditado em 16/08/2011
Código do texto: T3162503
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