Arrependimento solitário!

Não me arrependo de tamanhas travessuras,

Do pular de cordas, das bolas de gude...

Das balas de caramelo, do palhaço do circo...

Não me arrependo do primeiro abraço

Do beijo no escuro, do elevador parado...

Das escadas dos edifícios, dos solar dos arranhásseis...

Não me arrependo de ter nascido,

Crescido...nem me arrependo de ser o que sou...

Não me arrependo de ter sido pai, avô, amigo.

O tempo não volta e se voltasse faria tudo de novo.

Mas arrepender de nada adiantará

Cresço dentro de mim e os arrependimentos se transformam em crescimento

E me sentindo assim, me fortaleço para continuar a entender o

Que não precisa ser entendido.

George DAlmeida
Enviado por George DAlmeida em 11/08/2011
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