Noite
Deito-me sob a cama de meu quarto
Com o olhar fixo pela janela
Olhando as estrelas atrás de nuvens negras
Fecho os olhos e tua imagem vem avultando
Atormentado pela ânsia
Que me toma mais uma noite de sono!
Não se culpe por aquele torpe julgamento
É um incomplexo sentimento
Julgaste o que um dia fora chamado de amor
Do mesmo é aquele que se renova em dor
Encontro me mergulhado em trivia
Vexado por tua aleivosia !
Oh noite funesta,
Mantenho me fido a tua brandura
Tu és de minha alma uma gélida companhia,
Escutastes o mais alto grito
De ardor,ferido espírito!
Oh noite que acompanha meus loucos penssamentos
Eis que o sol vira beijar minha face
Imperial com teu calor
Me dando forças para esconder a dor!
E quando teu brilho vier a me beijar
Oh lua, o desfarse será conjurado
E os sentimentos serão revelados !