Noite

Deito-me sob a cama de meu quarto

Com o olhar fixo pela janela

Olhando as estrelas atrás de nuvens negras

Fecho os olhos e tua imagem vem avultando

Atormentado pela ânsia

Que me toma mais uma noite de sono!

Não se culpe por aquele torpe julgamento

É um incomplexo sentimento

Julgaste o que um dia fora chamado de amor

Do mesmo é aquele que se renova em dor

Encontro me mergulhado em trivia

Vexado por tua aleivosia !

Oh noite funesta,

Mantenho me fido a tua brandura

Tu és de minha alma uma gélida companhia,

Escutastes o mais alto grito

De ardor,ferido espírito!

Oh noite que acompanha meus loucos penssamentos

Eis que o sol vira beijar minha face

Imperial com teu calor

Me dando forças para esconder a dor!

E quando teu brilho vier a me beijar

Oh lua, o desfarse será conjurado

E os sentimentos serão revelados !

Adriano Alberto
Enviado por Adriano Alberto em 10/08/2011
Código do texto: T3150621
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