Nas Vias das Minhas Veias
Carros apressados
imrrompem em glóbulos vermelhos
trânsito confuso
vozes funestas
saudade, saudade
não vejo você
não toco seu corpo
não beijo sua alma
ainda trafego apressado
saudade, saudade
semáforos detém o passado
corro, corro
o outro lado é torpe
não vejo você
não vejo você
não vejo você
enlouqueço
a sua falta faz derramar
a última gota de inspiração
lanço-me em poemas
sou crepúsculo indigente
não tenho nome
não tenho fome
um acidente vascular
impõem-se ao tráfego congestionado
nas vias das minhas veias
falta-me você
respiro por aparelhos
insanos da saudade