AMOR SEM BIOGRAFIA

E eis que após o coma existencial, deixo de embalar o efêmero.
Aquele que eu julgava grande amor, não era grande e tão pouco amor.
Ao condenar as poesias ao silêncio, à masmorra entre parenteses, passamos a fazer parte do cânone "não literário". Meros expectadores do amor de verdade
Volto das trincheiras derrotada, com cicatrizes da luta inglória, sem discurso, sem condecoração. O Romance que merecia ser infinito, virou amor de férias de verão, sem nem sequer biografia.

Railda
Enviado por Railda em 27/07/2011
Reeditado em 15/10/2013
Código do texto: T3122151
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