Botequim

Derreto-me em versos com a imagem tua

Que torna monótona até a mais bela vista

Alimenta meu estro, quiçá minha vida

Não me deixes só, dá-me uma dose a mais

Da tua imódica pureza, encha-me a taça

Com a tua fúlgida perfeição... Tira-me a razão

Entenda meu bem, preciso de ti agora

Dizem que és impertinente, mas és meu entorpecente

Lava minh’alma com alívio, pois ela chora

Derramei-te sobre minhas feridas todas

Engabelaste-me novamente, pois a dor voltou

Fazendo-me de ti mais dependente, meu amor.

Duda Checa
Enviado por Duda Checa em 26/07/2011
Reeditado em 24/08/2011
Código do texto: T3120306
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