Procurei o teu olhar distante, cigano
          Nas águas tranquílas e escuras do mar
          Mergulhei tão profundo que desatino,
          Por não poder ti encontrar!

        No reflexo dos anos que guardei enfim,
        Das noites vividas com o teu sentir ausente,
        Em brasas a me queimar e consumir por fim,
       Do fogo cruzado do teu olhar... intrigante!

       Ah, mulher volúvel que se dissipou em nuvens
      De algodão no céu anil que a mim não serviu...
     Agora, abandonado, submerso em corais...
     Que um dia enfeitaram o nosso amor fugaz!

      De luas e encantos em nós desatados...
      Nas tranças da vida que nos afastou...
      Oh, pobre criança que de traça se foi...
      Partiu... sem dizer... ao menos... um adeus!
 









 



















 



 
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 23/07/2011
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