VIDA QUE PASSOU!
Eu vivia na insana beldade do amor,
procurando sem nada encontrar.
Correndo sem chegar a algum lugar
sem medo sem "precisão".
Eu vivia na correnteza da paixão,
nos assombros do apego,
nas cadeias da ilusão.
Eu vivia na estrada da esperança,
no riacho da promessa,
no afagar da solidão.
Como um "cão" correndo sem ter dono.
Como um "peixe" nadando sem ter água.
Como um pássaro perdendo a imensidão.
Mas a hora da tristeza, angústia e dor,
das lágrimas da saudade que se foi
como o lapso da estrela que caiu
nem vestígio, nem lembraça mais ficou,
assim ... fugiu!