Estranho Amor!
Venha que o tempo não espera,
Caminha veloz numa infindável quimera,
Acorda e veja as luzes, se apagaram
Já passou a florida primavera,
Venha, colhamos as flores que ainda restam
Mesmo no frio do inverso elas florescem
Emurchecem ligeiro, por isso há pressa,
Abrigá-las é tudo que interessa.
As aves aquietaram em seus ninhos
Instinto de proteção aos filhinhos
Lá fora o frio intenso castiga,
A neve congela os corações partidos.
Venha, aqueça a alma em aflição
Abra as asas da ilusão e deixa acontecer...
Esse estranho amor!
Luzia Ditzz,
Campinas, 16/05/2009
Querido Poeta, Agradeço o carinho de sua interação...
Venha que o tempo não espera
Toda alma precisa de calor
Venha pois que já chegou a primavera
E com ela todo o meu amor!!!
J R