DEPRESSÃO
A solidão me invade,meu coração dói
Choro,peço a morte,mas ela apenas me rodeia,
Sinto o perfume adocicado do sofrimento
E o gosto inesquecível da dor,
Cadê o seu amor?
Procuro mas isso não existe para mim.
Cadê minha amada?
Já partiu ao horizonte.
Quero seu um pássaro e cantar alegremente por jardins floridos.
Meu malgrado amor,meu viver.
Sou poeta pequeno,sou eu mesmo não sendo,sou o amor mesmo morrendo.
oh!divina e incomparavél solidão porque me abraças?
Escuto o cãntico suave das águas limpas do paraíso,
O cantico doce dos anjos tristes,
Procuro entre os caminhos tortos do amor,o verdadeiro e mais sincero poema.
Em prantos clamo,clamo o amor,
De uma mulher que deixou a fresta aberta em meu peito,
Fresta que não cicatriza e sangra gota a gota em pequenas lembranças,
Procuro o seu amor entre as estrelas do universo,
Procuro esconder a dor,para não morrer jovem.
Poeta? Ah...sou poeta que esta começando a caminhar
E a prima solidão da-me a mão nessa longa jornada.
Ah!coração,porque estas assim,
A cada dia que passa você morre aos poucos.
Sei que o amor me presenteou,mas agora me pergunto:
_porque tenho que sofrer assim?
Não tenho as respostas e quando penso que estou feliz
O mundo cai sobre minha cabeça e a solidão me faz companhia
Todas as noites frias.
Como esquecer alguém,se quando sonha este alguém aparece e aos poucos você tem medo de fechar os olhos e nunca mais abrir.
Sinto o perfume de um incenso amargo e doloroso.
Ouço uma canção que fere meu peito,com promessas falsas.
Agora escrevo em linhas virgens os meus sentimentos,mas não sei se o amor me deixara viver.
E se a morte me beijar,ou se amanhã verei o por-do-sol?
São perguntas que faço a mim,
Aqui deitado de mãos dadas a solidão,
Sentindo o vento frio da madrugada e ouvindo a chuva cair
Em cada telhado nú.
Fecho meus olhos e durmo e espero amanhã acordar no paraíso,
Ao lado da minha amada.