A ÚLTIMA SONATA

Numa sinfonia a outra

escrevo uma estória,

ao coração ilibado o afã

num ômega de bradar,

num sorriso e um olhar estridente,

onde a suavidade das sonatas

penetrantes ao puro mel da paixão

num angustiante suor divinal

onde o néctar cauteloso,

passa por entre as linhas obscuras da vossa mente

e atrai para si,

o que jamais ouviria

ou até mesmo veria,

como o nascer de uma flor,

sobre os campos amaldiçoados

por sangue pecaminoso,

a contaminar o solo virgem,

ou até mesmo sobre as trevas

d'uma noite interminável,

ouviria sem que ao menos pudesse,

o pulsar de um coração solene e vil

e o suspiro de um poeta

vencido pela morte,

antes mesmo de entoar

A ÚLTIMA SONATA.

Gabriel Souza
Enviado por Gabriel Souza em 15/07/2011
Código do texto: T3096872