Escuro Caminho
O silêncio cheira a nostalgia
E lhe sorriem corvos num tronco morto.
Segue caminhando
Sem luz no fim do túnel,
Sem a segurança de um porto.
Mentiu, é verdade que tenha mentido,
Ah, tantas vezes a máscara do orgulho
Cobriu a face da desilusão!
Mas a verdade o visita solene
No momento mais suave da sua solidão.
Olhos molhados – rua escura,
Já não se sabe,
Se de choro ou de chuva.
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