A Porta

Estou abandonado num pequeno quarto escuro.

Minha alma e meu espírito estão em guerra,

E por isso meu corpo sofre a dor do inexplicável.

Já não sei mais quem sou.

Já não sei mais quem fui.

Tornei-me vítima de meus próprios sonhos,

E personagem principal de meus piores pesadelos.

Já desisti de lutar contra um inimigo

Que meus olhos não podem ver.

Estou nas mãos do desconhecido a espera do improvável.

É improvável que neste pequeno quarto escuro,

Em algum lugar, haja uma porta de escape,

Que me liberte desta prisão.

Alessandro Faria de Oliveira
Enviado por Alessandro Faria de Oliveira em 08/07/2011
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