Liberdade condicional

A sina insiste em ter,

não tem pejo de romper,

e aos limites invade;

O prisioneiro de si mesmo,

retido em suas mãos,

que nas visitas da inspiração,

manda bilhetes por entre as grades…

Lhe são negadas, lua e estrelas,

sob um teto de não vê –las

solidão, confinamento;

Prudente, pois paredes ouvem,

só difama ao amor em oculto,

na esperança de um indulto

por bom comportamento.

Desafortunada maratona,

onde perseguiu a sombra,

pelas ruas da cidade;

Por fim, do pleito alheio,

porém, refém do cansaço,

do peso de um sonho lasso,

e condicional liberdade…

Leonel Santos
Enviado por Leonel Santos em 05/07/2011
Código do texto: T3077367
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