Liberdade condicional
A sina insiste em ter,
não tem pejo de romper,
e aos limites invade;
O prisioneiro de si mesmo,
retido em suas mãos,
que nas visitas da inspiração,
manda bilhetes por entre as grades…
Lhe são negadas, lua e estrelas,
sob um teto de não vê –las
solidão, confinamento;
Prudente, pois paredes ouvem,
só difama ao amor em oculto,
na esperança de um indulto
por bom comportamento.
Desafortunada maratona,
onde perseguiu a sombra,
pelas ruas da cidade;
Por fim, do pleito alheio,
porém, refém do cansaço,
do peso de um sonho lasso,
e condicional liberdade…