Súplica do boêmio
Num langor, caminho triste
qual falena isolada.
Tenho a alma num suplício,
querendo de volta minha amada.
Ó, noite companheira
de agora e muitas estradas!
Me acode, me esgueira
desta dor n'alma atrelada!
Ouve os lamentos
deste boêmio, tem dó!
Padecendo ao relento,
andando sempre só.
Quando pega a viola,
a entoação é triste,
e na face o pranto rola
pela mulher que lhe resiste.
Ó, Lua cheia, prateada,
que tão linda vejo daqui!
Ilumina minha face
e ouve meu pedir.
Traz depressa minha amada
para me fazer sorrir.
Imagem: Google - ultradownloads.uol.com.br
Num langor, caminho triste
qual falena isolada.
Tenho a alma num suplício,
querendo de volta minha amada.
Ó, noite companheira
de agora e muitas estradas!
Me acode, me esgueira
desta dor n'alma atrelada!
Ouve os lamentos
deste boêmio, tem dó!
Padecendo ao relento,
andando sempre só.
Quando pega a viola,
a entoação é triste,
e na face o pranto rola
pela mulher que lhe resiste.
Ó, Lua cheia, prateada,
que tão linda vejo daqui!
Ilumina minha face
e ouve meu pedir.
Traz depressa minha amada
para me fazer sorrir.
Imagem: Google - ultradownloads.uol.com.br