Hora fatal
Altas horas de negra noite,
estampa o céu um algodoal.
De vento frio, extremo açoite,
a lua esperando a hora fatal:
denunciar a sofrida face
de um romântico solitário
que sorri como disfarce
do seu mundo imaginário.
Que caminha sorridente
como se brincando estivesse.
Mas o peito, ingenuamente,
de tristeza se reveste.
Verte lágrimas sem cessar,
desde a hora em que se foi
sua amada, sem lhe avisar,
esmaecendo o sonho a dois...
Imagem: Google – tocaavida.wordpress.com
Altas horas de negra noite,
estampa o céu um algodoal.
De vento frio, extremo açoite,
a lua esperando a hora fatal:
denunciar a sofrida face
de um romântico solitário
que sorri como disfarce
do seu mundo imaginário.
Que caminha sorridente
como se brincando estivesse.
Mas o peito, ingenuamente,
de tristeza se reveste.
Verte lágrimas sem cessar,
desde a hora em que se foi
sua amada, sem lhe avisar,
esmaecendo o sonho a dois...
Imagem: Google – tocaavida.wordpress.com