MORRER NÃO É O FIM
Se saudade tivesse algum peso,
a minha seria medida por arroba,
manteria meu sofrimento aceso,
ao ouvir o uivo triste de uma loba.
Tentar manter minha mente vazia,
não posso, prefiro enfrentar a dor,
seria como se mentisse pra poesia,
para enganar a tristeza do trovador.
Num estado deplorável, sinto me assim,
fui condenado pela vida, sou um réu,
mas penso, que morrer não é o fim,
quem sabe? Ela me acompanha do céu.
Sinto me a deriva, como um navio,
que encontra fechada a porta do porto,
agora vivendo nesse mundo tão vazio,
caminho,mas na verdade, sou vivo morto.
Perguntando se vale continuar viver,
nesse mundo deserto, como abandonado,
tudo, por que não aprendi a esquecer,
sou preso, por uma corrente do passado.
Andando sem rumo, pelas ruas da cidade,
muito próximo de me tornar um mendigo,
sempre carregando na alma essa saudade,
e maldizendo, o que a vida vez comigo.
Se saudade tivesse algum peso,
a minha seria medida por arroba,
manteria meu sofrimento aceso,
ao ouvir o uivo triste de uma loba.
Tentar manter minha mente vazia,
não posso, prefiro enfrentar a dor,
seria como se mentisse pra poesia,
para enganar a tristeza do trovador.
Num estado deplorável, sinto me assim,
fui condenado pela vida, sou um réu,
mas penso, que morrer não é o fim,
quem sabe? Ela me acompanha do céu.
Sinto me a deriva, como um navio,
que encontra fechada a porta do porto,
agora vivendo nesse mundo tão vazio,
caminho,mas na verdade, sou vivo morto.
Perguntando se vale continuar viver,
nesse mundo deserto, como abandonado,
tudo, por que não aprendi a esquecer,
sou preso, por uma corrente do passado.
Andando sem rumo, pelas ruas da cidade,
muito próximo de me tornar um mendigo,
sempre carregando na alma essa saudade,
e maldizendo, o que a vida vez comigo.